Desafio Hackathon começa nesta quinta-feira, promovendo disputa entre grupos de programadores para pensar os museus do futuro. Integrantes devem propor soluções para visualização digital de acervos e novas experiências de visitação.
Como os museus podem aproveitar as inovações tecnológicas para se tornarem mais atraentes e abertos ao público? Essa é a questão levantada pelo Desafio Hackathon 2015, que começa nesta quinta-feira (dia 08/10) e é realizado pelo SESI Cultural, em parceria com o Museu de Arte do Rio.
O Hackathon é uma espécie de maratona hacker, que reúne programadores, designers e outros profissionais para desenvolverem projetos inovadores. O tema desse encontro será o "Imagine o museu do século XXI”.
A iniciativa faz parte do SESI Cultura Digital, que teve início hoje e que vai até sábado (dia 11/10). O evento também conta com palestras, workshops e shows. Essa é a terceira edição do projeto, e a segunda em que haverá um hackathon. Em 2014, os programadores se juntaram para pensar ideias sobre o meio ambiente.
O desafio terá duração de três dias e funcionará como uma competição entre grupos de três a cinco pessoas. Os três primeiros colocados ganharão prêmios de até R$ 10 mil. As atividades serão organizadas em dois eixos: visualização digital de acervos e novas experiências de visitação. As inscrições já estão encerradas.
A graça do projeto é “juntar pessoas de saberes diferentes para resolver um problema”, avalia Ivan Pinto, da gerência do SESI Cultural. Ele ressalta que o desafio pretende apenas dar o passo inicial na idealização de projetos e ferramentas. “Não esperamos que ninguém saía com uma solução pronta”, afirma.
Ivan aponta que os hackathons tem sido cada vez mais utilizados no Brasil, tanto pelo poder público (incluindo a Câmara dos Deputados) como pela iniciativa privada. “É um movimento que vem crescendo. Há cerca de dois anos começou a ficar mais forte”, relata.
Para quem está participando, ele acredita que as vantagens são o aprendizado, a oportunidade de viabilizar projetos e de colocar em prática determinadas habilidades. Já para os organizadores, pode ser uma boa forma de recrutar talentos e buscar inovação.
Para quem relaciona hackers apenas a crimes cibernéticos, Ivan explica que o termo é muito mais abrangente. “As pessoas usam muito a palavra hackear como uma forma de mudar as coisas para que sejam melhores. O hacker pega uma coisa que está pronta e transforma, de forma critica, em algo que atenda a suas necessidades”, afirma.
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