Representantes de companhias e entidades governamentais assinaram nesta sexta (16) o termo de cooperação do projeto Geovias Metropolitano. O objetivo da iniciativa é mapear a rede aérea e subterrânea dos 21 municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) nos próximos dois anos
Foto: Vicente Loureiro fala durante encontro do Geovias Metropolitano realizado no Palácio Guanabara (Saulo Pereira Guimarães/Vozerio)
Cerca de 30 pessoas participaram da reunião inaugural do projeto Geovias Metropolitano nesta sexta-feira (16), no Palácio Guanabara. Nos próximos 2 anos, a iniciativa pretende realizar o mapeamento completo da rede aérea e subterrânea dos 21 municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ). O trabalho será coordenado pela Câmara Metropolitana, presidida pelo arquiteto Vicente Loureiro. No evento na sede do Governo do Estado, ele e representantes de empresas e órgãos públicos envolvidos na iniciativa assinaram um termo de cooperação.
A base do Geovias Metropolitano é formada por 4 mil fotos aéreas feitas pela Câmara em 2016. "Oferecemos às empresas esse acervo de cartografia desenvolvido com recursos do Banco Mundial e pedimos que, em troca, elas que nos informassem a localização de suas redes para a criação de um banco de dados integrado", explica Vicente. De 2 em 2 meses, novos encontros serão realizados para verificar o andamento dos trabalhos. "Os objetivos dessa iniciativa são facilitar o planejamento e dar mais segurança às intervenções realizadas pelas concessionárias", afirma ele.
De acordo com Vicente, a compilação de informações terá consequências positivas para Poder Público e setor privado. "No futuro, novas obras poderão ser feitas em menos tempo e com um custo menor", diz ele. Outros efeitos esperados são a maior facilidade no combate aos "gatos" de luz e de água pelas respectivas concessionárias e a renovação da base de dados sobre a RMRJ. "Hoje, há empresas que atuam na região com mapas feitos 30 anos atrás", revela o arquiteto, que está empolgado com o projeto. "Não conheço nenhuma região metropolitana no Brasil que esteja fazendo algo semelhante", informou Vicente.
Companhias e entidades governamentais envolvidas também manifestaram apreço pela iniciativa. "Temos o mapeamento do subsolo da capital desde 2011 e finalmente vamos poder contar com algo do tipo para toda a região metropolitana", afirmou Luiz Roberto Aroeira, diretor de informações da cidade do Instituto Pereira Passos. "Nós da CEG temos trabalhos nessa área há mais de 20 anos e o surgimento de uma base integrada é algo fantástico", disse José Magalhães, gerente de gestões de ativos da empresa. "O desafio agora será manter esse mapa sempre atualizado", destacou Ronaldo Freitas, diretor de comunicação da Light.
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