Casa Fluminense lançará Mapa da Participação e Mapa da Desigualdade no evento, que terá 11 mesas de discussão sobre a região metropolitana.
Os interessados em discutir os problemas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro já podem se inscrever no 5º Fórum Rio, que desta vez será realizado em São Gonçalo, no dia 22 de agosto (sábado). O Leste Metropolitano é o tema central desta edição do evento, promovido pela Casa Fluminense com o objetivo de articular instituições e coletivos da metrópole.
Em relação à última edição, realizada em março em Senador Camará, fica claro que o Fórum Rio cresceu — e muito. Pela manhã, estão programadas onze mesas de debate — selecionadas a partir de 22 propostas —, seis a mais do que no evento anterior. O público esperado também é maior: 400 pessoas, pelo menos 150 a mais do que o público que compareceu a Senador Camará.
Durante o evento, a Casa Fluminense lançará o Mapa da Participação Social e o Mapa da Desigualdade, plataformas digitais que apresentam dados georreferenciados sobre a metrópole do Rio. O Mapa da Participação identifica e localiza 200 organizações da sociedade civil, coletivos, movimentos e redes; o Mapa da Desigualdade mostra a região com base em 21 indicadores. Os dois mapas serão disponibilizados no site ForumRio.org.
À tarde, como é praxe no Fórum, haverá a plenária Agenda Rio 2017, com apresentação dos encaminhamentos das mesas da parte da manhã e a discussão dos temas prioritários do documento. A Casa Fluminense está acordando a presença dos prefeitos de Niterói e São Gonçalo para responder às questões encaminhadas nas mesas da manhã.
"O Fórum Rio quer discutir o Leste Metropolitano a partir dos atores locais e articulá-los com pessoas de outros pontos da metrópole", sintetiza Henrique Silveira, coordenador executivo da Casa Fluminense. "Alguns temas surgiram mais fortes desta vez, como baía de Guanabara, transparência e controle social."
Embora estejam planejadas discussões inéditas — como a questão da infância e a situação dos pescadores —, alguns temas perduram: mobilidade urbana, segurança pública e juventude. Para Henrique, essa continuidade é importante, pois ajuda a desenvolver massa crítica sobre o tema. "Vamos criando acúmulo sobre essas questões", explica. "Na mesa sobre segurança pública, por exemplo, vamos ter pessoas da Baixada, que participaram do Fórum Rio de março e do curso de segurança pública que realizamos este ano em Nova Iguaçu."
Durante a plenária, será discutida a atualização da Agenda Rio 2017, que compila as pautas prioritárias da região metropolitana. "Vamos fazer um balanço de como anda a Câmara Metropolitana, a segurança na Baixada e identificar o que foi feito no âmbito da sociedade civil e do governo para analisar possíveis mudanças", conta Henrique.
Além dos debates e da plenária, estão planejadas diversas atividades culturais, como intervenções poéticas, música e outras manifestações. O responsável pela programação é Dudu de Morro Agudo, do Movimento Enraizados. Um dos grupos confirmados é a Rede Funk Social, que em julho ocupou uma escola desativada de São Gonçaloe a transformou em centro cultural.
Quem mora longe não precisa se preocupar: haverá vans gratuitas que sairão de diversos municípios, como Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Guapimirim, Itaboraí, Japeri e Rio de Janeiro (Zona Oeste e Glória).
Fórum Rio
Quando: sábado, 22 de agosto, das 9h às 17h
Onde: Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP/UERJ) - Rua Dr. Francisco Portelo, 1470, Paraíso, em frente à praça dos ex-combatentes.
Para se inscrever, clique aqui.
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