Oitava edição do Fórum Rio, nesse sábado (26), vai discutir o papel da sociedade civil no processo de transição para os novos governos e o monitoramento dessas gestões no período de 2017 -2020
Foto: Mapa da Região Metropolitano do Rio de Janeiro ( Confins)
Com o fim do ciclo Copa e Olimpíadas e da corrida eleitoral das eleições municipais, o Rio entra em uma nova etapa da sua história. Por isso, a gestão política de 2017 -2020 será a discussão principal da oitava edição do Fórum Rio, que acontece nesse sábado (26), no Museu de Arte Contemporânea de Niterói. O evento, organizado pela Casa Fluminense, também fará um balanço da Campanha #Rio2017, realizada durante as Olimpíadas. "Nesse momento de crise econômica precisamos apontar um horizonte para sairmos dessa crise. Por isso, é fundamental que a sociedade civil avance na sua capacidade de monitoramento de governo”, diz Henrique Silveira, 30 anos, coordenador executivo da Casa Fluminense.
Realizado regularmente para incentivar a articulação das organizações sociais que atuam na Região Metropolitana, o 8 º Fórum terá dois momentos. De manhã, serão debatidas as prioridades apontadas pela Agenda Rio 2017, documento que reúne propostas e políticas para o Rio pós jogos, elaborado pela Casa a partir de entrevistas e documentos; também serão avaliadas as contribuições reunidas ao longo da campanha. Depois do almoço, estarão em pauta as estratégias possíveis de relacionamento com as novas administrações municipais.
Nessa fase, será debatida a elaboração do Plano Estratégico Metropolitano, iniciada em janeiro de 2016. “Uma coisa importante para o Rio de Janeiro dar conta é a retomada do planejamento para a região metropolitana” aponta Henrique. Ele ressalta importância da elaboração de um plano que inclua soluções compartilhadas, técnicas e financeiras para problemas comuns dos 21 municípios da Região Metropolitana. E, mais ainda, que ele seja "apropriado pelo governo e pela sociedade".
A Campanha Rio 2017 foi realizada pela Casa Fluminense, com a participação de mais 75 organizações parceiras da sociedade civil, para expandir o debate sobre uma agenda pública para a metrópole após o ciclo dos grandes eventos. Agenda Rio 2017 tem 12 temas, sendo três deles prioritários: segurança, mobilidade urbana e saneamento básico. Durante a Campanha, o documento foi apresentado a moradores de diversos locais da RMRJ e foi entregue candidatos a prefeito e vereador da região metropolitana, com a solicitação de que e comprometessem com documento. Rodrigo Neves (PV) prefeito de Niterói e Rogério Lisboa (PR), prefeito de Nova Iguaçu foram dois desses candidatos que afirmaram seu compromisso com a Agenda e foram eleitos. “A agenda conseguiu defender o ideal de uma sociedade metropolitana e contribuir para a qualificação do debate”, acredita Henrique.
A Agenda Rio 2017 começou a ser construída em 2013, com a criação da Casa Fluminense. Em 2014 foi lançada a primeira versão. Em 2016, foram realizadas 30 entrevistas com especialistas, líderes políticos e comunitários de toda a região metropolitana, convidados a apontar prioridades para o Rio. Também era possível que as pessoas enviassem suas sugestões pela internet. Ao final do processo foram feitas reuniões presenciais para escrever a versão final da Agenda Rio 2017.
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